quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Inibida na Hora do Sexo??

Por Ana Cláudia Simão
Inibida na hora do sexo? Seis dicas para sair desta

Inibições são sentimentos que interferem no seu prazer sexual e, em casos extremos, podem ser responsáveis pela incapacidade de uma mulher atingir o orgasmo ou até mesmo fazer com que ela sinta que sexo é algo temível, desagradável e, portanto, deve ser evitado.
Muitas vezes a experiência de vida de uma mulher e sua educação familiar fizeram com que esta se sentisse culpada ou até mesmo envergonhada em falar ou fazer sexo.
Outras dificuldades são conseqüências de antigas atitudes, machistas, que infelizmente ainda existem em pleno século XXI, como por exemplo, a concepção de uma mulher sexualizada vista como uma 'mulher vadia' ou uma 'mulher barata. Implícito nestas concepções, existe então a noção de que a mulher é um objeto de utilidade, uma mercadoria e assim sendo está na responsabilidade dela de se reprimir, de se limitar sexualmente, o que é uma grande barbaridade.
A mulher com poder de autonomia naturalmente não se restringe desta maneira, não se reprime ao prazer sexual, pelo contrário, sente-se livre quando adulta experimentando encontros sexuais prazerosos, enquanto que outras se sentem tão culpadas que enterram seus desejos sexuais por toda uma vida.
Você tem que se reprogramar. Modificar estas atitudes inapropriadas, este padrão de comportamento antigo e preconceituoso e substituí-lo com outros mais flexíveis. Se você é uma pessoa limitada sexualmente, com seu desejo reprimido, o primeiro passo é se dar permissão de se tornar sexual, de acreditar que prazer sexual é algo que todas as pessoas, incluindo você, tem o direito de desfrutar. Essa permissão não quer dizer que você tem que violar seus sentimentos ou fazer algo que realmente não queira, como entrar em uma relação onde você tem a possibilidade de se machucar tanto fisicamente como emocionalmente.

As seguintes sugestões podem te ajudar:

1ª) Aprenda a gostar de seu corpo
Constrangimento em relação ao seu corpo, medo de não estar sendo desejada o suficiente é um dos maiores fatores ligado `a inibição sexual da mulher. Se olhe no espelho nua e veja o que gostaria de mudar, hoje tem recurso para tudo, mas seja realista. Não invente que quer ser mais alta ou mais baixa. Procure e explore as vantagens no que considera mais atraente em você: seios, bumbum, boca, altura... Tenho certeza que irá encontrar e mude o que for possível.

2ª) Desenvolva ou crie sua vida de fantasias
É uma ótima maneira de exercitar suas inibições porque é seguro, é só você com você mesma. Deixe sua inibição viajar pela sua imaginação. Se ainda achar difícil fantasiar, use literatura erótica ou imagens que a estimule. Não se preocupe se outras pessoas, que não seja seu parceiro, façam parte de suas fantasias. Fantasiar é uma maneira de experienciar (experimentar) sentimentos que você desconhece, é um ótimo exercício.

3ª) Pense primeiro em você
Algumas mulheres estão tão preocupadas se estão satisfazendo seus parceiros que negligenciam seus próprios sentimentos. Da próxima vez que fizer sexo, tente não pensar nas reações de seu parceiro, foque inteiramente em você.

4ª) Não seja espectadora
Se você sempre teve dificuldades em aceitar seus desejos sexuais, você provavelmente tem a tendência de 'viajar' enquanto está fazendo amor, desassociando você mesma do momento, pensando, por exemplo, quando irá atingir o orgasmo, ou se realmente irá atingi-lo, ao invés de sentir o momento, o que na verdade está acontecendo. Na hora do sexo, concentre-se nas sensações que está experimentando e esteja alerta no toque de seu parceiro no seu corpo e o seu toque no corpo dele, sinta as reações que causam.

5ª) Renuncie o controle
Se você é inibida sexualmente, você está provavelmente perturbada com a idéia de perder o controle durante o sexo, de ser vista como realmente é. Algumas mulheres deixam de vivenciar contatos sexuais satisfatórios porque acham que podem ser vistas como promíscuas. Talvez você tenha transado esse tempo todo em silêncio, para não chamar a atenção para você, porque achava errado demonstrar excitação. Uma maneira de superar isto é praticar deliberadamente a perda do controle na hora em que estiver fazendo sexo. Demonstre suas sensações através de seus movimentos, de sua respiração que pode ser mais pesada e mais alta, soltando aos poucos alguns gemidos, mostrando o prazer que está sentindo. Se você nunca se comportou desta maneira anteriormente, vai se sentir esquisita no início, mas dê tempo ao tempo. Se tiver muita dificuldade experimente fazer enquanto se masturba e quando estiver mais confiante tente com seu parceiro.

6ª) Examine suas atitudes - Suas atitudes frente à vida refletem suas atitudes frente ao sexo. Para ter prazer no sexo, é preciso ter prazer de viver com liberdade

Cheque por uns minutos a sua vida quando jovem. Você pensava que 'boas garotas' não gostavam de sexo? Ou que sexo era importante para os homens e não para as mulheres? Ou que você deveria se sentir culpada, envergonhada quando pensava em sexo? Examine seus preconceitos, pois eles podem estar te atrapalhando a ter uma vida mais divertida em todos os sentidos. De não se permitir a fazer um 'bom sexo', ou de criar situações agradáveis como assistir a um bom filme, ou ir a uma boa peça de teatro, ouvir uma boa música, curtir literatura erótica, ou seja, tudo que possa te dar prazer e fazê-la sentir-se livre.
Seja mais receptiva ao prazer sem sentimento de culpa, criando mais tempo e mais espaço no seu dia-a-dia para desfrutar de uma vida mais criativa e sensual.

Ana Cláudia Simão é sexóloga e psicóloga. Possui Mestrado em Sexologia pela Middlesex University & Whittington Hospital - London. Faz avaliação e acompanhamento psicológico de pessoas com disfunções e dificuldades sexuais e de casais com dificuldade de relacionamento e identidade sexual.

Continue lendo >>

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Orgasmo, que dificuldade!

Orgasmo, que dificuldade!
Por Letícia Zioni Gomes

“Já transava há três anos, gostava do sexo, mas sabia que ainda não tinha alcançado o orgasmo. Ficava triste, é lógico. Fui passar as férias de verão na casa do meu namorado na praia, ficamos quase dois meses naquela vida de caiçara. Um dia, numa tarde qualquer, fizemos amor tranqüilos e relaxados como nunca. Andava apaixonada pelo meu corpo bronzeado, lembro de estar tão à vontade com todo aquela sensação que, quando finalmente gozei, a primeiro coisa que veio a minha cabeça foi: sou feliz”.
Pamila de Souza Fierchieri, estudante, 24 anos

“Orgasmo para mim é o sentimento máximo de prazer. Demorei anos para consegui gozar, talvez porque comecei muito cedo, aos 13. Mas coloquei na minha cabeça que um dia ia ter um orgasmo. Nunca tive vergonha de fazer perguntas sobre isso: conversava com as amigas, enchia o saco da minha ginecologista, enfim, corria atrás. Mas sabia também que precisava desencanar, que ficar desesperada não levava a nada. Aos 20 anos, namorei um menino de 17 e o fato de ele ser mais novo me deixava mais confiante. Ele sabia que eu nunca tinha gozado (na época, tinha uma teoria boba de que já tinha tido ‘meio-gozos’, sei lá, como gostava muito de sexo, pensava que já devia ter tido alguns “orgasminhos” sem perceber). Sexo virou brincadeira para gente, coisa de ficar uma tarde inteira na cama, se conhecendo. Até que um dia minha cabeça e meu corpo sentiram coisas diferentes, aconteceu algo que eu nunca tinha experimentado. Se sei explicar em palavras? Bem, acho que foi uma explosão de sentimentos desencadeada por um estado físico difícil de alcançar. Acho engraçado esse nosso poder de sentir algo tão forte simplesmente mantendo a mente quieta e estimulando os locais certos. Hoje, gozo com quem quero gozar, depende só de mim. É um exercício.
M.W., designer, 26 anos

Que menina nunca passou pela angústia de saber exatamente como funciona o tão falado orgasmo? Quando se é virgem, a imagem cinematográfica da mulher ao delírio durante o sexo marca tanto nossa visão do ato de gozar que fica difícil imaginar que o orgasmo não se traduza em espasmos, gritos, descontrole, ida à Lua, etc.

Mas é só a gente perder a virgindade e começar a transar que se aprende que a coisa não é bem assim. “O orgasmo é o ápice do prazer físico, só que isso não significa que a mulher quando goza tem sensações inimagináveis, vê estrelas, essa imagem glamourizada que se criou em cima do gozo”, analisa o psicanalista João Alberto Quinete, da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade. “Na vida real acontecem muitos orgasmos femininos intensos e discretos. Ele é diferente para cada mulher e para cada situação, e isso é um dos motivos que prejudicam a compreensão desse momento especial”, conclui.

Reconhecendo um orgasmo
“Se um paciente diz ter dúvidas se teve ou não um orgasmo, falo logo que o mais provável é que ela não o alcançou”, conta Quinete. “O ato de gozar não passa desapercebido”, diz.
Mesmo que o corpo não evidencie explicitamente o orgasmo, ele nos dá alguns sinais.

Em primeiro lugar, é preciso desassociar o ato de ejacular com o gozo. Como o orgasmo masculino geralmente coincide com a ejaculação, muitas meninas acreditam que ao atingir o clímax vão ejacular. “Isso não acontece, mulher não ejacula. O que pode ocorrer é a saída do líquido lubrificante que se acumula na vagina e que pode acabar escorrendo devido às contrações e às mudanças de posição, só isso”, explica o psicanalista.

Mas então que sinais são esses?
Não é para ficar se auto-analisando durante a transa, o que só torna o orgasmo mais difícil, mas é possível identificar algumas alterações que ocorrem no corpo durante o sexo e no momento do orgasmo. O ginecologista Vilmon de Freitas enumera: “a vagina fica mais lubrificada (molhada) e se contrai bastante; o rosto se enrubesce (fica “vermelhinho”); os bicos do seio endurecem. Também não dá para indicar quanto tempo dura um orgasmo, mas geralmente eles se encera em poucos segundo”. Pós-gozo, o corpo fica mole, mole, mas ainda capaz de outras relações, ou melhor, a fim de outras relações.

Por que nem toda menina consegue atingir o orgasmo?
São poucas as meninas que não gozam por problemas físicos. A grande dificuldade do orgasmo está na cabeça, no psicológico. “Convenhamos, sexo não é matéria bem resolvida na sociedade ocidental”, diz Quinete. “Se falta naturalidade em tudo que se refere a sexo – a conversa entre pais e filhos, o aprendizado na escola, a abordagem na mídia – é óbvio que na hora da transa ela também vai faltar”, considera o psicanalista. E menina com a cabeça cheia de grilos não consegue mesmo alcançar o relaxamento necessário para gozar. Muitos desses grilos provêm da falta de experiência sexual, o que significa que ao longo dos anos a gente vai aprendendo a como “chegar lá”. Com o passar do tempo, a menina começa a ter mais controle sobre as sensações físicas e o orgasmo passa a ser mais fácil de ser identificado.

O ginecologista não concorda com a tese de que há dois tipos de orgasmos femininos (o clitoriano e o vaginal). “Trata-se na mesma coisa, as sensações provocadas pelo orgasmo passam tanto pelo clitóris como pela vagina, não há essa diferenciação”, explica. Como lembra o psicanalista, o “clímax está na cabeça, já que é no cérebro que se encontram as células responsáveis por transmitir ao corpo a sensação de prazer”.

Algumas dicas

- Diálogo
Esconder sua dificuldade em gozar para seu namorado em nada vai adiantar, você não estará apenas o enganando, você estará SE enganando. Sendo honesta é mais fácil que o entrosamento sexual de vocês melhore. É preciso ter coragem de mostrar ao parceiro o que você gosta e o que você não gosta na hora do sexo.

- Conheça o seu corpo
Descubra os pontos de seu corpo que mais te excitam. Transforme a masturbação em um hábito, ela ajuda em muito essa busca pelo auto-conhecimento corporal.

- Capriche nas preliminares
As carícias antes da penetração são mais que bem-vindas, deixando seu corpo mais preparado para o orgasmo.

Continue lendo >>

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Um gloss para beijinhos "geladinhos"

Você gosta de dar beijo na boca, não gosta??? Acho que todo mundo adora... Pra quem gosta surgiu uma novidade "refrescante e muito legal......


Sabe aquela sensação refrescante de dar um beijo depois de tomar uma bebida gelada?

Pois o gloss Kiss Me Ice, da Linha Kalya promete provocar a mesma sensação nos lábios.

Além de hidratar e dar brilho, o gel esfria a pele como se fosse um gelo.

Já imaginou que delícia surpreender seu namorado com um beijo gelado?

O efeito é causado pela presença de mentol na sua fórmula. O produto custa cerca de R$24 em sex shops.

Continue lendo >>
Hiper Seriados

  ©Template by Dicas Blogger.

TOPO